O avanço da internet, a transformação digital, o acesso facilitado aos computadores e o uso intensivo de smartphones foram responsáveis, nos últimos anos, por uma mudança em como as relações de consumo acontecem: hoje é possível fazer operações de compra e venda a partir de um telefone celular, com poucos cliques, de qualquer lugar do mundo, desde que se esteja conectado. Chegou-se a acreditar que, nesse contexto, o setor de varejo passaria por uma transformação, com as lojas físicas cedendo espaço para as lojas virtuais.
Esse foi um dos temas discutidos no 8º Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu no início de outubro. No painel que tratou sobre como a tecnologia e o digital transformam o mercado, Sérgio Zimerman, CEO da Petz, defendeu a sinergia entre o on-line e as lojas físicas: segundo ele, cada vez que a empresa abre uma loja física, aumenta a loja online em seis vezes. Mais do que isso, a cada R$ 100 comprado on-line, R$ 76 vêm expedido por uma loja física, o que justifica a importância da omnicanalidade.
Sylvia Leão, da TOTVS, destacou que um dos grandes desafios do varejo é a mudança de mindset.
“A tecnologia não é diferencial competitivo, mas um grande viabilizador. Não existe transformação sem a tecnologia ser um fator viabilizador. E essa cultura da inteligência do dado foi negligenciada pelo varejo por muitos anos. Havia uma base de clientes gigantesca, mas ter o dado é coisa do passado. [Hoje] é como você usa o dado para fazer a análise preditiva. Essa é a grande lição nesse novo mundo digital”, afirmou.
E, nesse contexto, as empresas estão com o desafio de repensar o RH.
“Somos de uma geração treinada com baixíssima tolerância ao erro. Costumávamos ficar com um projeto durante meses na prancheta e o mundo não é mais assim. Veio o famoso fail fast e o varejo físico tem que entender que isto não é processo do passado. A área de backoffice que tem que entrar no novo momento”.
A necessidade de dar agilidade aos processos geridos pelas áreas de backoffice ficou evidente nos últimos seis meses, durante a pandemia da COVID-19. Houve uma verdadeira corrida para tirar do papel velhos projetos que estão sendo ensaiados há anos, como, por exemplo, os de trabalho remoto.
Mas, não é só isso. Não se trata apenas de tirar do papel os velhos projetos. Trata-se também de abrir mão de velhos processos e de aceitar que a tecnologia é uma aliada e que, se bem aplicada, pode contribuir para criar ambientes de trabalho mais criativo, produtivos e promissores, dando mais qualidade de vida profissional (e por que não dizer, qualidade de vida pessoal?!) para gestores e para os profissionais que estão na ponta.
Ainda que o mundo corporativo tenha uma certa desconfiança, a aplicação de machine learning, análise preditiva e people analytics para os Recursos Humanos no varejo têm gerado resultados positivos. Este é, inclusive, um case da LEVEE: aplicamos nossa tecnologia em uma grande varejista do setor de roupas que tinha como principais problemas processos ineficientes para a seleção de candidatos, com a utilização de múltiplas plataformas de emprego – o que gerava trabalho repetitivo, alta rotatividade e custos altos. Além disso, contava com processos de recrutamento e seleção descentralizados, e com perfil padrão indefinido.
Após a implantação da plataforma desenvolvida pela LEVEE, os resultados foram: redução no tempo de busca de candidatos aderentes; profissionais com perfil mais produtivo e que vendem mais; redução de 11% para 9% de rotatividade; e redução média de 1 quilômetro no trajeto dos colaboradores para o trabalho, impactando até no vale-transporte.
Na visão da empresa, a busca e o processo de agendamento agilizaram a vida do gerente na loja e trouxe para ele novos candidatos. Isso foi possível porque a empresa acreditou na mudança de processos, aliando pessoas e tecnologia.
SOLUÇÕES LEVEE
O setor varejista brasileiro é um dos segmentos com maior taxa de rotatividade, alcançando 6,17 em uma escala de 0 a 10. Isso acontece por diversos motivos, entre eles, as poucas chances de ascensão profissional, extensas jornadas de trabalho, distância entre o local de trabalho e a residência, causando para a empresa impactos indesejados, seja na marca, na experiência do cliente, ou nos seus resultados financeiros.
Isso está mudando! A solução LEVEE busca os melhores profissionais baseados em indicadores de performance pré-definidos pela empresa. Com isso, é possível organizar e padronizar processos, mesmo para varejistas com operações entre várias filiais. A LEVEE promove a digitalização do processo de captação de candidatos; a centralização da gestão do processo de contratação; e a automação e padronização dos processos seletivos de mão de obra operacional em grande escala.
Não é só isso. Os resultados são o aumento de produtividade; a redução de rotatividade; o aumento da diversidade (plataforma agnóstica); redução de SLA; além da recolocação de colaboradores em até 72h.