Desenvolver e aplicar a tecnologia de IA para diversidade com o propósito de evitar que desigualdades do passado se perpetuem é uma das soluções oferecidas pela Levee
Inteligência Artificial e diversidade nas empresas podem (e devem) caminhar juntas. De acordo com um estudo promovido pela McKinsey com mil empresas de 12 países, uma maior diversidade é sinônimo de mais lucratividade: os dados mostram que a probabilidade de gerar lucro é 21% maior em empresas que apresentam diversidade de gênero e de 33% maior entre aquelas que têm diversidade étnica.
Apesar de essa ser uma realidade cada vez mais presente no dia a dia das corporações, questões de origem técnica e humana ainda geram um debate sobre como trabalhar temas importantes do ponto de vista tecnológico como a degradação de modelos, a vulnerabilidade à ataques e o perigo que os Recursos Humanos podem estar submetidos em decorrência de modelos enviesados.
Além disso, existem questões de origem humana que geram dúvidas sobre a ética na aplicação da Inteligência Artificial, sobre a privacidade de dado e a concentração de poder. Para debater o tema, a Levee promoveu, no último dia 12, a 1ª Edição do Levee University, que teve o tema Como aplicar IA a favor da diversidade nas empresas.
O debate promoveu a visão de dois grandes especialistas do mercado: Vitor Falleiros, especialista em Ciência de Dados, Mestre em Engenharia pela Poli-USP e que atua como consultor em Inteligência Artificial no Canadá, centro mundial do setor; e, Márcia Costa – executiva na área de Pessoas, Comunicação, Sustentabilidade e Institutos que, atualmente, integra o time da Levee como investidora e advisor, contribuindo para a construção de soluções estratégicas e centradas no candidato e no profissional de Recursos Humanos, alinhadas também com os princípios de diversidade e impacto social.
Confira alguns pontos da discussão:
DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Diversidade não se sustenta sem inclusão. A frase de um artigo da Harvard Business Review foi lembrada por Márcia Costa para alertar que, apesar de serem dois termos distintos, diversidade e inclusão devem caminhar entrelaçados dentro das corporações. Para a executiva, enquanto o primeiro remete às oportunidades, o segundo significa colocar em prática processos e políticas que possibilitem que as pessoas se sintam representadas, respeitadas e que tenham voz.
Para ela, é necessário que as empresas introduzam debates sobre o tema em seu ambiente interno, levando em consideração que se trata de um processo de transformação e mudança. “É preciso entender claramente onde a empresa quer chegar com esse tema e saber que não se faz transformação sem que a liderança esteja junto”, diz. “As empresas precisam entender importância de terem uma representação do que é a sociedade ou ela não vai conseguir entender o cliente”.
Para a executiva, a decisão de transformação acontece a partir de um indivíduo como cidadão. “Acho que a Levee pode nos ajudar muito com isso e é por isso que eu estou aqui, que sou uma investidora e aceitei esse convite para ser uma advisor. Acredito que a Levee pode gerar uma maior diversidade e inclusão”, disse.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O receio de que a Inteligência Artificial deixe as pessoas cada vez mais iguais é válido, de acordo com Vitor Falleiros, que corroborou com a ideia de que é importante que as lideranças insiram as novas tecnologias nas corporações com o olhar voltado para a diversidade para que detalhes importantes não escapem dos engenheiros que desenvolvem as soluções.
“Muitas vezes, esses profissionais não têm a vivência técnica necessária e, por isso, precisa de ajuda para fazer com que a Inteligência Artificial seja uma ferramenta a favor da diversidade”, disse.
Falleiros apontou alguns dos desafios enfrentados na aplicação da Inteligência Artificial em Recursos humanos. Entre eles, a degradação de modelos, a vulnerabilidade a ataques e as chamadas “caixas-pretas”.
O ponto mais importante para o RH, segundo o especialista, diz respeito aos modelos enviesados. “No modelo de Inteligência Artificial, se entrar com dados enviesados, que carregam um preconceito, ele irá se refletir do outro lado, perpetuando esse preconceito”, explica. “Se não tornar os dados inclusivos, o meu modelo não será inclusivo”, afirmou.
Em relação aos desafios de origem humanas, ele citou como desafios as aplicações antiéticas, privacidade, eliminação de emprego e concentração de poder. Sobre as mudanças introduzidas no mercado de trabalho com a Inteligência Artificial, o palestrante chamou a atenção sobre a importância do trabalho desenvolvido pelos profissionais de RH no sentido de garantir que as pessoas tenham as habilidades corretas para desempenhar as funções no presente e no futuro.
Confira na íntegra a 1ª Edição do Levee University clicando no link: Como aplicar IA a favor da diversidade nas empresas.
A Levee tem em comum com seus investidores e clientes a missão de melhorar índices de performance específicos na contratação de mão de obra operacional, ao mesmo tempo em que contribuí para o aumento da consciência de todo o ambiente corporativo, não somente em relação à equidade de gênero, como também para as demais minorias qualitativas. Temos a oportunidade – e o privilégio – de desenvolver e aplicar a tecnologia com um propósito: evitar que a desigualdade do passado se perpetue.
SOLUÇÕES LEVEE
A Levee atua com foco nos profissionais do nível operacional, com objetivo de minimizar pontos sensíveis dos processos de contratação, reduzindo vieses envolvidos. Nossas soluções utilizam critérios exclusivamente técnicos na avaliação, cruzando características objetivas da vaga, apresentando os melhores candidatos, com múltiplos perfis, gêneros e classes sociais.
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