Por Gilad Salomon, VP de Growth LEVEE
Inteligência artificial pode ajudar empresas a criar equipes mais diversas e inclusivas? Essa é uma das perguntas que costumamos receber aqui na LEVEE e que foi tema também de um painel que participei nesta quinta-feira (27/09) na semana da Diversidade e Inclusão promovida pela Bloomberg.
A resposta para essa pergunta, no nosso entendimento, é curta e simples. Sim. E eu explico o porquê. Fazendo um recorte na fase de contratação na camada operacional analisando nossas tecnologias, conseguimos perceber que os algoritmos ajudam a neutralizar fases sensíveis do processo reduzindo vieses (bias) da prospecção na base de candidatos até a entrega para entrevista.
Falo desde a fase de screening dos candidatos, passando por testes de aptidão e até o agendamento automático das entrevistas como nas nossas ferramentas.
E aqui não falamos de inclusão e diversidade apenas por propósito. Empresas com equipes mais diversas tendem a ser também mais produtivas e lucrativas. Um levantamento da McKinsey do início do ano feito com mil empresas de 12 países deixa isso bem claro. Da base analisada, empresas com equipes mais diversas em gênero têm probabilidade 21% maior de serem mais lucrativas do que as demais. Esse percentual sobe para 33% considerando diversidade étnica.
Claro, existe também um trabalho das próprias empresas que deve ser feito para neutralizar vieses humanos durante as entrevistas, quebrar paradigmas e assim aproveitar o melhor das seleções já feitas pela tecnologia. Acredito que podemos olhar para a inteligência artificial como uma aliada para nos ajudar a enfrentar os desafios de inclusão e diversidade e aprender com a máquina como sermos mais inclusivos e olhar para mais competências e menos estereótipos. Sua empresa já está pensando no assunto?